Para aqueles que buscam adquirir a Carteira Nacional de Habilitação (CNH), é necessário se matricular em um Centro de Formação de Condutores (CFC), conhecido popularmente como autoescola. Nestes estabelecimentos de ensino, ao futuro Condutor, serão ministradas aulas teóricas e práticas que farão com que o Aluno esteja apto para conduzir o veículo que deseja.

Para que esse cidadão não se torne um Condutor que causa acidentes e fatalidades no trânsito, é muito importante que ele receba aulas organizadas com informações atualizadas e de fácil compreensão, sendo aí que entra o plano de aula!

O plano de aula, que é a divisão e organização da estrutura curricular do planejamento pedagógico, é um documento que se baseia em princípios para a elaboração de conteúdos de aprendizagem, como honestidade, respeito e transparência. Esses princípios são importantes para garantir a qualidade dos Condutores formados, evitando que os CFCs busquem apenas a aquisição e aprovação de Alunos.

A função desse documento é a de expressar os princípios e valores da entidade de ensino, mas também de listar as aulas que serão ministradas, de forma que seja possível saber o que já foi dado, o que deve ser dado e de que modo fazer. Uma maneira de fazer isso é elencando tópicos como por exemplo: quais são os temas, os objetivos daquela aula, os conteúdos, os recursos didáticos que serão utilizados, a metodologia, o modo de avaliação, quais as referências e a duração das aulas.

Dentro do plano de aula, é preciso se atentar aos detalhes, de forma a não prejudicar o Aluno com falta de informações. Partindo por exemplo da norma de trânsito do CONTRAN, a Resolução Nº 789/2020, que estabelece para o curso teórico uma carga horária de 18 horas/aula de Legislação de Trânsito, 16 horas/aula de Direção Defensiva, 4 horas/aula de Primeiros Socorros, 4 horas/aula de Proteção e Respeito ao Meio Ambiente e de Convívio Social no Trânsito e 3 horas/aula de Funcionamento do Veículo de Duas ou Mais Rodas; essas disciplinas e suas respectivas cargas horárias precisam ser descritas detalhadamente em forma e conteúdo. Dentro dessa lógica, é possível pensar, por exemplo, na utilização de vídeos, em quais podem ser usados e em que momento.

O mesmo se aplica às aulas práticas, que devem se atentar às várias ações e cuidados ao se dirigir um veículo. Por exemplo, em qual aula o Instrutor deve ensinar a fazer uma baliza? Na primeira aula? Na última aula? Deve-se pensar nesses detalhes de forma que o Aluno se insira em um processo de aprendizagem adequado.

No plano de aula, devem ser marcadas todas as aulas que o Aluno fez e fará, bem como os motivos pelos quais determinada instrução não foi transmitida em determinada aula, incluindo os detalhes sobre as principais dificuldades do Aluno. Assim, qualquer Instrutor, que tenha um plano de aulas em mãos, saberá o que já foi ensinado, o que falta ensinar, bem como as particularidades dos Alunos. Ao mesmo tempo, que o Instrutor se beneficia do plano de aula, a direção/coordenação do CFC também se beneficia, já que ajuda no acompanhamento das atividades do Instrutor. O Aluno também precisa ter acesso ao plano de aula e conhece-lo para que se prepare para o que está por vir.

Sendo assim, a elaboração de um plano de aulas minucioso e efetivo pelo CFC propicia:

• A diminuição de reclamações, insatisfações e problemas;

• A Organização do sistema de ensino da empresa;

• Um padrão de condutas e procedimentos éticos aos Instrutores para com os Alunos.

Para auxiliar os CFCs nesse processo de construção de um plano de aula, o GRUPO CRIAR oferece, através de seus Sistemas de Monitoramento de Aulas e-TEÓRIKA e e-PRÁTIKA, um plano completo, elaborado por profissionais das áreas pedagógicas e de educação de trânsito e que pode ser utilizado pelo Instrutor para as aulas que ministrará. O CFC pode, ainda, cadastrar seus planos, a qualquer momento no sistema.