Trânsito

Transporte de pets no carro exige regras claras e atenção à segurança

Caixas, cintos e divisórias são obrigatórios para proteger os animais e evitar infrações.

Comunicação - 29 de outubro de 2025
GRUPO CRIAR - Criação

Levar o pet para passear, visitar o veterinário ou até embarcar em uma viagem de férias é uma prática cada vez mais comum entre os brasileiros. No entanto, muitos tutores ainda desconhecem as regras e os cuidados necessários para transportar animais de estimação com segurança nos veículos. Além de proteger o animal e os ocupantes do carro, seguir as normas evita multas e pontos na carteira de habilitação.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), transportar animais soltos no veículo é infração média, com multa de R$ 130,16 e quatro pontos na CNH. O artigo 252, inciso II, proíbe dirigir com animais entre os braços ou pernas, e o artigo 235 veda o transporte de cargas (incluindo pets) de forma inadequada.

Ou seja, deixar o pet solto no banco, no colo do motorista ou com a cabeça para fora da janela não é apenas perigoso, é ilegal.

Para garantir a segurança do animal e dos passageiros, o uso de equipamentos adequados é fundamental. As opções mais comuns incluem:

Caixas de transporte: ideais para gatos e cães de pequeno porte. Devem ser fixadas com o cinto de segurança no banco traseiro;

Cintos de segurança para pets: adaptadores que se conectam à coleira peitoral do animal, mantendo-o preso ao banco;

Grades ou redes divisórias: recomendadas para veículos maiores, como SUVs e peruas, se o pet for transportado no porta-malas.

Segundo especialistas, o uso correto desses dispositivos reduz drasticamente o risco de ferimentos em caso de freadas bruscas ou colisões.

Além da segurança física, o conforto do pet durante o trajeto é essencial. Médicos veterinários recomendam:

Evitar alimentar o animal pouco antes da viagem

Fazer paradas regulares para hidratação e necessidades fisiológicas

Manter o ambiente ventilado, mas sem correntes de ar direto

Levar brinquedos ou mantas familiares para reduzir o estresse

A Chevrolet, por exemplo, lançou um serviço de emergência para pets em veículos com o sistema OnStar, reforçando a importância de cuidados específicos em situações de risco.

Transportar um animal no carro exige mais do que carinho, exige responsabilidade. Um pet solto pode se tornar um projétil em caso de acidente, colocar a vida de todos em risco e ainda causar distrações ao volante. A segurança no trânsito começa com escolhas conscientes, e isso inclui proteger quem não pode se proteger sozinho.

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